“E em nenhum outro há
salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os
homens, pelo qual devamos ser salvos”
Atos 4.12
1. Esse é um texto de fácil entendimento. Todos que têm
certa familiaridade com a Bíblia e creem ser ela a Palavra de Deus, podem
entender com muita facilidade a mensagem do versículo, mesmo sendo ele lido de
forma isolada.
2. Porém, para entendermos como Pedro chegou a dizer isso
precisamos retornar pelo menos até o início do capítulo 3.
3. O capítulo 3 começa dizendo que, à hora nona, isto é,
às três horas da tarde, Pedro e João subiam ao templo para orar. Um varão, que
desde o ventre de sua mãe era coxo, era trazido para ser colocado à porta do
templo, onde todos os dias ele pedia esmolas. Esse coxo, vendo Pedro e João,
pediu a eles uma esmola, ao que, Pedro, fitando os olhos nele, disse: “não tenho
prata e nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o
Nazareno, levanta-te e anda”. Depois de dizer isso Pedro o tomou pela mão
direita e o ajudou a levantar; seus pés e tornozelos se firmaram e ele pôs-se em
pé e andou e saltou adentrando com eles ao templo louvando a
Deus.
4. O que Pedro tinha para dar àquele moço? Prata e ouro
ele não tinha, mas ele tinha a sua fé, fé em um Nome – o nome de
Jesus.
5. Mas, muito normal, um grande tumulto se formou; as
pessoas estavam admiradíssimas, porque conheciam aquele homem e sabiam que ele
verdadeiramente havia nascido coxo. E, diante do tumulto, e do fato de que eles
começaram a ensinar em nome de Jesus a ressurreição dentre os mortos, vieram os
sacerdotes, o capitão do templo e os saduceus e os recolheram à prisão até o dia
seguinte. No dia seguinte, inquiridos sobre com que poder ou em nome de quem
fizeram o milagre, Pedro responde dizendo que o milagre foi feito em nome de
Jesus e que, conforme nosso verso inicial, não há, debaixo do céu, nenhum outro
nome, dado entre os homens, pelo qual devamos ser
salvos.
6. Então foi assim que Pedro chegou a ter a oportunidade
de dizer para eles, e para nós, porque ficou registrada, essa tão importante,
tão vital verdade, para a qual seremos sábios em
atentar.
7. Pois bem, hoje vamos pensar sobre isso, e peço que você
preste bastante atenção.
8. Comecemos pensando sobre:
I. A importância
e o significado do nome na bíblia.
1. Qual é o significado de um nome para nós que vivemos
nesta parte do mundo e neste tempo? A verdade é que não tem muito significado,
sendo apenas uma forma de nos identificarmos (aquele é o João, esse é o José,
aquele outro é o Pedro...). Em geral não buscamos um significado quando vamos
escolher um nome para um filho, e escolhemos porque é “bonito”, ou porque é o
nome de alguém de quem somos “fãs”, ou porque foi o nome do pai, mãe, avô,
avó... Meus filhos, por exemplo, têm nomes “inspirados” em familiares: Rafael
era meu avô e André avô de Ester – e, também os escolhemos porque “soava bem aos
nossos ouvidos”.
Circulou há muitos anos aqui em nossa região a
“notícia” de um nome que uma criança havia recebido; a mãe colocou o nome de
“Fábio Júnior”, porque era fã do cantor. O pai não era “Fábio”, e sabemos que
“Júnior” junto de um nome se coloca quando é o nome do pai; mas a mãe era fã do
cantor, e colocou esse nome. Então é assim entre nós, em geral, o nome não tem
muito significado, ou não nos importamos muito com
significado.
2. Porém, na bíblia, a coisa é diferente, o nome
geralmente era escolhido observando-se o significado; o nome na bíblia tem
muito significado. Percebemos essa importância nos seguintes
fatos:
a. O próprio Deus, em certas ocasiões, deu nome com
significados a certos indivíduos escolhidos. Em Gênesis 17, por exemplo, Deus
muda o nome de Abrão para Abraão, porque, disse Deus, “por pai da multidão
de nações te tenho posto”. Abrão significava “pai exaltado”, e Abraão, “pai
de uma multidão”. Outro exemplo: Jacó, irmão gêmeo de Esaú, foi o escolhido de
Deus para a formação do povo Hebreu, Seu povo; mas o nome Jacó significava
“aquele que segura o calcanhar”, ou “suplantador”, e então Deus muda o seu nome
para “Israel”, que significa “Deus prevalece” (Gênesis 32.28). E muitos outros
casos há na bíblia de o próprio Deus dando nomes a certos indivíduos, nomes de
acordo com a missão que Deus tinha para eles.
b. Dar um nome geralmente era prerrogativa de alguém
superior e frequentemente o nome era dado de acordo com um significado,
relacionado à esperança, a um ato profético, e até mesmo a uma circunstância.
Em Gênesis 35.18, por exemplo, Raquel, esposa de Jacó, dá à luz com muito
sofrimento; ela morre nessa ocasião; mas antes de morrer ela dá nome ao menino,
o nome de “Benoni”, que significa “filho da minha dor ou tristeza”; porém,
vindo Jacó, usando de sua autoridade, põe no menino o nome de “Benjamin”, que
significa filho da mão direita”.
c. O nome era a pessoa revelada. O melhor exemplo aqui é
Deus, o Deus da bíblia, que se apresenta com muitos nomes, todos de acordo com a
Sua Pessoa. No site respostas.com.br saiu um excelente artigo sobre os nomes de
Deus que cabe muito bem aqui. Veja:
Quais os nomes de
Deus?
Deus tem
vários nomes na Bíblia. Os nomes na Bíblia têm um significado importante, porque
revelam algo sobre a identidade da pessoa. Os nomes de Deus nos revelam
caraterísticas importantes sobre Ele.
Os nomes de
Deus mais conhecidos na Bíblia são:
Deus – Um
nome genérico para uma divindade, alguém que está acima dos homens e que deve
ser adorado. Deus é maior que nós e Ele merece nossa adoração. Ele não é apenas
“um deus”, Ele é “O Deus”, não existem outros (Isaías 45:22). Chamar Deus de
“Deus” é certo porque Ele é divino.
El Shaddai –
“Deus Todo-Poderoso”, ou “Deus a Rocha” – Deus apareceu e chamou a Abrão para
fazerem uma aliança. Neste encontro Ele se apresentou como o Deus que tem todo o
poder, ou Onipotente. Gênesis 17:1
El Elyon –
“Deus Altíssimo” – Quando o rei e sacerdote Melquisedeque abençoou Abrão
dando-lhe pão e vinho, ele o fez em nome do Senhor altamente exaltado. Gênesis
14:18-20
El Olam –
“Deus Eterno” – A eternidade de Deus é um dos atributos descritos pelo profeta
Isaías. Deus, bem como a Sua Palavra permanecem para sempre. Isaías
40:28
El Roi – “o
Deus que me vê” – Quando Agar, a serva egípcia de Sara, fugia com seu filho da
presença da sua senhora, na sua aflição foi consolada pelo anjo do Senhor que a
viu na sua dificuldade. Gênesis 16:13
Jeová (Javé,
YHWH) – Este é o nome especial de Deus, que Ele revelou a Moisés (Êxodo
3:13-15). Segundo a Bíblia, significa “Eu Sou”. Esse nome nos ensina que Deus
existe e é eterno. Ele não tem princípio nem fim. Deus não muda, Ele sempre é.
YHWH é um nome importante porque nos ensina que Ele é o único Deus verdadeiro,
acima de tudo.
No hebraico
antigo não se escrevia as vogais, por isso não se sabe com certeza como
pronunciar YHWH. Algumas sugestões são “Yahweh”, “Javé” ou “Jeová”. Os judeus do
tempo de Jesus tinham muito respeito pelo nome YHWH, por isso não o diziam e
substituíram a palavra por “Senhor”. Muitas versões também traduzem YHWH como
“Senhor”.
Jeová Jiré –
"Deus proverá" – Esse foi o nome que Abraão utilizou quando Deus proveu o
cordeiro para o sacrifício no lugar de Isaque monte Moriá. Gênesis
22:14
Jeová Rafá –
"Deus que sara" – Esse nome aparece em inúmeros contextos, tanto relacionado à
cura de enfermidades físicas quanto ao perdão dos pecados e cura da alma. Êxodo
15:26
Jeová Nissi –
"O Senhor é a minha Bandeira" – Depois dos israelitas vencerem o exército dos
amalequitas, com a ajuda de Deus, Moisés construiu um altar e fez dele um
memorial ao Senhor. Êxodo 17:15
Jeová
Tsidikenu – "Senhor, Justiça nossa" – As promessas messiânicas de restauração
provenientes de um Rei, descendente de Davi, que reinará com Justiça, retidão,
salvação e libertação se cumpriram em Jesus. Jeremias
23:6
Jeová Shamah
– "Deus está aqui" – Novo nome atribuído à cidade de Jerusalém profetizado por
Ezequiel, sintetizando a visão que o profeta teve sobre o templo e os limites
das terras. Ezequiel 48:35
Jeová Shalom
– "O Senhor é Paz" – O nome dado por Gideão ao altar que construiu em honra ao
Senhor da paz que lhe aparecera, chamando-o para libertar Israel dos Midianitas.
Juízes 6:24
Senhor – Um
Senhor é um líder, um soberano. Deus é soberano, Ele é o Senhor de nossas vidas.
Deus está acima de todos os líderes e todas as autoridades no mundo. Chamar Deus
de Senhor é mostrar respeito por Sua autoridade e poder. O nome “Senhor” é usado
muito no Novo Testamento (2 Coríntios 3:17).
Alguns outros
nomes ou títulos de Deus são:
Senhor dos
Exércitos – Isaías 47:4
Zeloso –
Êxodo 34:14
Deus de toda
a terra – Isaías 54:5
Deus de
Israel – Juízes 5:3
Deus de
Abraão, Deus de Isaque, o Deus de Jacó - Êxodo
3:15
O Pai –
Efésios 3:14-15
Podemos
também usar o nome de Jesus para falar de Deus porque Jesus é Deus. Quem ora a
Jesus ora a Deus.
Alguns nomes
e títulos de Jesus:
Maravilhoso
Conselheiro, Deus Poderoso, Pai da Eternidade, Príncipe da paz - Isaías
9:6
A Palavra –
João 1:1
Emanuel –
"Deus Conosco" - Isaías 7:14 e Mateus 1:23
O Cordeiro de
Deus – João 1:29
Rei dos reis,
Senhor dos Senhores – 1 Timóteo 6:15
Amado –
Efésios 1:6
Luz do mundo
– João 8:12
O Caminho, a
Verdade e a Vida – João 14:6
O Bom pastor
– João 10:11
A brilhante
estrela da manhã – Apocalipse 22:16
Messias – "O
Cristo" – João 4:25-26
Alfa e Ômega
– "Princípio e o fim" – Apocalipse 1:8
https://www.respostas.com.br/deus-tem-nome/
- acessado em 11/06/2019
E todos esses nomes são revelações da Pessoa de Deus,
aquilo que Ele é.
3. Então, conquanto para nós o nome não tenha grande
significação, na Bíblia ele tem muita importância e
significado.
4. Vejamos agora, em segundo
lugar:
II. Alguns nomes
importantes na bíblia.
1. São muitos os nomes que poderiam ser citados. Vou citar
vários, mas esses vários ainda serão só alguns, devido à quantidade que ali
encontramos. E vou citá-los aqui mais ou menos na ordem em que os encontramos na
bíblia, e sem muita pesquisa, apenas de lembrança e correndo o risco de esquecer
de algum bem importante.
a. Adão – O primeiro homem criado por Deus. Foi ele quem
deu nome, por ordem de Deus, aos animais da terra. É uma “figura” de Cristo, o
segundo Adão (Romanos 5.14-19; 1 Coríntios 15.22)
b. Enoque – Enoque foi o homem que, em meio a uma geração
corrompida, andou com Deus e foi trasladado (Gn. 5)
c. Noé – Filho de Lameque da descendência de Sete (Gn
5.28-32). Noé era um homem justo. Quando Deus decidiu destruir o mundo através
de um dilúvio, ele escolheu Noé e sua família para escaparem da destruição.
Durante o dilúvio, Noé e sua esposa, seus três filhos e suas esposas e muitos
animais permaneceram dentro de uma arca que havia sido construída por Noé.
Depois que as águas secaram, Noé e sua família saíram da arca e receberam de
Deus a ordem e a bênção para povoarem de novo a terra. Noé viveu 950 anos (Gn
6-9).
d. Abraão – Homem escolhido por Deus para ser pai de uma
grande nação, Israel. Saiu, por ordem de Deus, da terra de sua parentela e
peregrinou por terra estranha, terra que Deus daria à sua descendência. Gerou
Isaque já na velhice e quando Deus, provando-o, pediu Isaque em sacrifício, ele
não hesitou, considerando que Deus era poderoso para até dos mortos o
ressuscitar. Abraão, por causa de sua grande fé, ficou conhecido como “o pai da
fé” e “amigo de Deus”
e. Isaque – Isaque foi o filho único de Abraão com Sara,
por meio de quem Deus daria descendência a Abraão. Foi o segundo patriarca de
Israel.
f. Jacó – Filho de
Isaque e Rebeca, irmão gêmeo de Esaú. Apesar de Esaú ter saído primeiro do
ventre de Rebeca e ter sido, portanto, o primogênito, Jacó foi o escolhido por
Deus para ser aquele por meio de quem Israel viria à existência, cumprindo assim
a promessa feita a Abraão. Jacó gerou doze filhos, os quais que deram origem às
doze tribos de Israel. Teve também uma filha (Diná). Em Peniel lutou com o
“Anjo” do Senhor e teve o seu nome mudado de Jacó (suplantador) para Israel
(Deus prevalece). Veja a história de Jacó em detalhes a partir de Gênesis
25.
g. Moisés – Líder escolhido por Deus para ser o libertador
de Israel da escravidão no Egito para fazer aliança com eles, para torná-los
povo de Deus e nação independente e para prepará-los a fim de entrarem na terra
de Canaã. Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do
Egito, onde foi educado. Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio,
fugiu para Midiã, onde se casou com Zípora. Passados 40 anos, Deus o chamou e o
pôs como líder da libertação do povo de Israel. Por mais 40 anos Moisés cumpriu
o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte Nebo. Na
Bíblia, Moisés é considerado o autor do PENTATEUCO. Muitos atos poderosos de
Deus ocorreram através de Moisés, destacando-se as pragas do Egito e a abertura
do mar vermelho.
h. Josué – Auxiliar e, depois, sucessor de Moisés. Josué
comandou a travessia do rio Jordão e tomou Jericó. Conquistou a terra de Canaã e
a dividiu entre as tribos de Israel. Após abençoar o povo e renovar a aliança
com Deus, Josué morreu com a idade de 110 anos.
i. Samuel – Último dos
juízes. Também foi profeta e Sacerdote. Foi ele quem ungiu a Saul e a Davi como
reis em Israel.
j. Davi – Foi o segundo
rei de Israel. Foi chamado de o “homem segundo o coração de Deus”. Um rei
guerreiro de muitas conquistas. Foi ele quem tomou Jerusalém e a tornou a
capital religiosa do reino. Depois levou a arca para lá e organizou os serviços
de adoração. Ampliou o reino e ajuntou materiais para a construção do templo.
Além de rei e guerreiro ele era músico e poeta. E foi um dos antepassados de
Jesus.
k. Salomão – filho de Davi com Bate-Seba. Rei de sabedoria
inigualável. Administrou bem o reino; construiu o templo... mas no final de sua
vida foi um fracasso, e a razão de seu fracasso foi sua união com muitas
mulheres de povos pagãos e idólatras, o que era proibido pelo
Senhor.
l. Elias – Um dos
profetas mais conhecidos do AT. Enfrentou diversas vezes o rei Acabe e sua
mulher Jezabel. Venceu e matou os 450 profetas de Baal e os 400 profetas de
Aserá. Orou pedindo a Deus que retivesse a chuva e por três anos e seis meses a
chuva foi retida. Foi elevado ao céu em um redemoinho. Apareceu juntamente com
Moisés no episódio da transfiguração de Jesus.
m. Eliseu
– profeta sucessor de Elias. Muitos milagres foram realizados ao longo de seu
ministério, milagres esses que podem ser vistos em 2 Reis
2-13.
n. Isaías – Profeta que muito falou acerca da vinda do
Messias. Profetizou por um período de cerca de 47 anos em Judá nos reinados de
Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias.
o. Daniel – Profeta. Um dos deportados para o cativeiro na
Babilônia. Estando lá, juntamente com mais alguns companheiros, assentou no
coração não se contaminar e permanecer fiel ao seu Deus. Deus o abençoou com
sabedoria especial, de forma que, mesmo sendo escravo, alcançou posição de
grande destaque. Por causa de uma trama de alguns que lhe invejavam foi lançado
em uma cova de leões, mas Deus enviou um anjo que fechou a boca dos leões e ele
saiu ileso da cova.
p. João Batista – o profeta que “preparou o caminho do
Senhor”, isto é, a vinda de Jesus. Era filho de Zacarias e Isabel. Iniciou e
desenvolveu o seu ministério na região do rio Jordão. Pregou o batismo de
arrependimento e a vinda do reino dos céus. Foi ele quem batizou a Jesus e
testemunhou a respeito dele que ele era o Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo. Não há registro de nenhum milagre que ele tenha realizado, mas Jesus
disse dele que, dentre os nascidos de mulher, nenhum profeta houve maior que
ele. Por ordem de Herodes Antipas foi preso e depois foi morto
decapitado.
q. Pedro – Pescador que se tornou discípulo e depois
apóstolo de Jesus, um dos mais destacados. Episódios de sua vida podem ser
vistos ao longo dos evangelhos e no livro de Atos. Escreveu duas cartas do NT.
r. João, o apóstolo e
evangelista – Filho de Zebedeu e de Salomé. Ele e seu irmão Tiago eram
pescadores. João Batista o apresentou a Jesus, que o chamou para ser apóstolo.
Era do grupo mais íntimo de Jesus. João é provavelmente o discípulo amado. Foi
ele o único discípulo que permaneceu perto da cruz e o primeiro a crer na
ressurreição de Cristo. Após o Pentecostes, trabalhou inicialmente com Pedro. A
tradição diz que João viveu em Éfeso até uma idade bem avançada. É considerado o
autor do Evangelho de João, das três epístolas que levam o seu nome e do
Apocalipse.
s. Estêvão – Um dos sete que foram escolhidos para cuidar
do auxílio aos necessitados em Jerusalém (At 6.1-6). Foi pregador e operou
milagres. Acusado de blasfêmia, foi condenado à morte pelo sinédrio, tornando-se
o primeiro mártir cristão (At 7). Morreu apedrejado, e enquanto morria, olhou
para o céu e viu Jesus assentado à destra do Pai, e, nesse momento, orou para
que Jesus recebesse o seu espírito.
t. Paulo – Nome romano
de Saulo, apóstolo dos gentios, o maior vulto da Igreja primitiva (At 13.9).
Israelita da tribo de Benjamim (Fp 3.5) e fariseu (At 23.6), era cidadão romano
por ter nascido em Tarso. Foi educado em Jerusalém aos pés de Gamaliel (At 22.3;
26.4-5). De perseguidor dos cristãos (At 8.3), passou a ser pregador do
evangelho, a partir de sua conversão (At 9). De Damasco foi à Arábia (Gl 1.17).
Voltando para Damasco, teve de fugir (At 9.23-25). Em Jerusalém os cristãos
tinham receio dele (At 9.26-28), mas Barnabé o levou aos apóstolos. Foi enviado
a Tarso (At 9.30), e dali Barnabé o levou a Antioquia da Síria (At 11.19-30).
Com vários companheiros Paulo realizou três viagens missionárias (At 13-20). Em
Jerusalém enfrentou a fúria dos opositores, indo parar em Cesaréia (At
21.17-23.35), onde compareceu perante Félix, Festo e Herodes Agripa II (At
24-26). Tendo apelado para o Imperador, viajou para Roma, onde permaneceu preso
durante 2 anos (At 27-28). Ali escreveu Efésios, Filipenses, Colossenses e
Filemon. Além disso escreveu mais nove cartas. Diz a tradição que foi libertado
e realizou trabalhos missionários por mais 3 anos. Foi preso novamente e
executado em Roma, provavelmente em 67 d.C., no tempo de
Nero.
u. Barnabé – Companheiro de Paulo em viagens missionários.
Homem justo e piedoso.
v. Timóteo – Companheiro e ajudante de Paulo. Em sua
infância recebeu instruções religiosas de sua mãe e sua avó. Foi pastor da
igreja de Éfeso.
2. Encerro a lista com Hebreus 11.32 ss: “E que mais
direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de
Jefté, e de Davi, e de Samuel, e dos profetas, os quais, pela fé, venceram reinos,
praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam do
fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em
fugida os exércitos dos estranhos. As mulheres receberam, pela ressurreição, os
seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para
alcançarem uma melhor ressurreição; E outros experimentaram escárnios e açoites,
e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos a fio de
espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos
e maltratados (homens dos quais o
mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e
cavernas da terra.” (Hebreus 11:32-38 RC)
3. Passemos adiante e vejamos
agora:
III. Alguns nomes,
que não estão na bíblia, mas importantes na história da
igreja.
1. Fora da bíblia, na história da igreja, existe também
uma infinidade de nomes que foram importantes e que são constantemente
relembrados. Não há como, em um trabalho como este, que tem que ser sucinto,
citar todos eles. Mas cito alguns, sob o risco de me esquecer de outros
igualmente ou talvez até mais importantes:
a. Jerônimo Savonarola – Um dos precursores da Reforma
Protestante. Nasceu em 21 de setembro de 1452 e morreu em 23 de maio de 1498,
aos 45 anos de idade. Savonarola pregava com grande fervor contra o vício, o
crime e a corrupção desenfreada na própria igreja. E muitos dentre o povo lhe
davam ouvidos ao ponto de abandonar a leitura de publicações torpes e mundanas
para ler os sermões do ardente pregador. Como consequência de sua ousadia em
pregar, especialmente contra a corrupção desenfreada na igreja, em 1498, por
ordem do Papa, foi queimado vivo em praça pública. Terminou sua vida terrestre
expressando-se, diante de seu sofrimento pessoal, com as seguintes palavras: “O
Senhor tanto sofreu por mim”.
b. João Calvino – Nome de grande importância na Reforma
Protestante. Viveu entre 1509 e 1564. Foi o iniciador do movimento protestante
conhecido como Calvinismo, cujos princípios fundamentais se resumem em cinco
frases:
i. Sola fide
(somente a fé)
ii. Sola scriptura
(somente a Escritura)
iii. Solus Christus
(somente Cristo)
iv. Sola gratia
(somente a graça)
v. Soli Deo gloria
(glória somente a Deus)
c. Martinho Lutero - Martinho Lutero, em alemão: Martin
Luther (Eisleben, 10 de novembro de 1483 — Eisleben, 18 de fevereiro de 1546),
foi um monge agostiniano e professor de teologia germânico que tornou-se uma das
figuras centrais da Reforma Protestante. Levantou-se veementemente contra
diversos dogmas do catolicismo romano, contestando sobretudo a doutrina de que o
perdão de Deus poderia ser adquirido pelo comércio das indulgências. Essa
discordância inicial resultou na publicação de suas famosas 95 Teses em 1517, em
um contexto de conflito aberto contra o vendedor de indulgências Johann Tetzel.
Sua recusa em retratar-se de seus escritos, a pedido do Papa Leão X em 1520 e do
imperador Carlos V na Dieta de Worms em 1521, resultou em sua excomunhão da
Igreja Romana e em sua condenação como um fora-da-lei pelo imperador do Sacro
Império Romano Germânico.
Lutero propôs, com base em sua interpretação das
Sagradas Escrituras, especialmente da Epístola de Paulo aos Romanos, que a
salvação não poderia ser alcançada pelas boas obras ou por quaisquer méritos
humanos, mas tão somente pela fé em Cristo Jesus (sola fide), único salvador dos
homens, sendo gratuitamente oferecida por Deus aos homens. Sua teologia desafiou
a infalibilidade papal em termos doutrinários, pois defendia que apenas as
Escrituras (sola scriptura) seriam fonte confiável de conhecimento da verdade
revelada por Deus. Opôs-se ao sacerdotalismo romano (isto é, à consagrada
divisão católica entre clérigos e leigos), por considerar todos os cristãos
batizados como sacerdotes e santos. Aqueles que se identificaram com os
ensinamentos de Lutero acabaram sendo chamados de luteranos.
(Wikipédia)
d. Charles Spurgeon – Charles Haddon Spurgeon, referido
como C. H. Spurgeon (Kelvedon, Essex, 19 de junho de 1834 — Menton, 31 de
janeiro de 1892), foi um pregador batista calvinista britânico. Converteu-se ao
cristianismo em 6 de janeiro de 1850, aos quinze anos de idade. Aos dezesseis,
pregou seu primeiro sermão; no ano seguinte tornou-se pastor de uma igreja
batista em Waterbeach, Condado de Cambridgeshire (Inglaterra). Em 1854,
Spurgeon, então com vinte anos, foi chamado para ser pastor da capela batista
de New Park Street, Londres, que mais tarde viria a chamar-se Tabernáculo
Metropolitano, transferindo-se para novo prédio. Desde o início do ministério,
seu talento para a exposição dos textos bíblicos foi considerado
extraordinário. Sua excelência na pregação das Escrituras Bíblicas lhe renderam
o título de O Príncipe dos Pregadores e O Último dos
Puritanos.
e. John Wesley – Viveu entre 1703 e 1791. Foi um clérigo
anglicano e teólogo cristão britânico, líder precursor do movimento metodista e,
ao lado de William Booth, um dos dois maiores avivacionistas da
Grã-Bretanha.
f. George Whitefield –
(16 de dezembro de 1714 - 30 de setembro de 1770) foi um pastor anglicano
itinerante, que ajudou a espalhar o Grande Despertar na Grã-Bretanha e,
principalmente, nas colônias britânicas norte-americanas. Seu ministério teve
enorme impacto sobre a ideologia americana. Conhecido como o "príncipe dos
pregadores ao ar livre", foi o evangelista mais conhecido do século XVIII.
Pregou durante 35 anos na Inglaterra e nos Estados Unidos, quebrou as tradições
estabelecidas a respeito da pregação e abriu o caminho para a evangelização de
massa. Enquanto jovem sua sede de Deus o tornou consciente de que o Senhor tinha
um plano para sua vida. Para preparar-se, jejuava e orava regularmente, e muitas
vezes ia ao culto duas vezes por dia. Na Universidade de Oxford (Inglaterra)
cooperou com os irmãos João e Charles Wesley, participando com eles no "Clube
Santo".
g. Jonathan Edwards – Viveu entre 1703 e 1758. Foi
filósofo e também considerado um dos mais destacados teólogos americanos. Seu
brilhantismo acadêmico sempre esteve aliado à prática ministerial, uma
combinação que lhe permitiu destaque como pastor, pregador e um dos líderes do
Primeiro Grande Despertamento nos Estados Unidos. Edwards também foi um dos
principais estudiosos dos fenômenos de avivamento e escreveu vários livros e
sermões sobre o amor e a bondade de Deus, alguns deles lançados no Brasil. Seu
sermão de 1741, Pecadores nas mãos de um Deus irado, permanece até hoje
como um clássico da literatura cristã. (orelha do livro Afeições
Religiosas)
h. Guilherme Carey – Viveu entre 1761 e 1834. É
considerado o pai das missões modernas. Certa ocasião, quando Carey era ainda
bem jovem, em uma reunião ministerial da igreja da qual ele participava, ele
levantou-se e sugeriu que ventilassem o seguinte assunto: O dever dos
crentes em promulgar o evangelho às nações pagãs. O presidente da reunião,
então, surpreendido, pôs-se em pé e falou: “Jovem, sente-se! Quando agradar a
Deus converter os pagãos, Ele o fará sem o seu auxílio, e nem o meu!”. Mas
Carey não desistiu, e como resultado de sua persistência, apesar de ele mesmo
não ter participado da formação, foi organizada a primeira sociedade missionária
na história das igrejas de Cristo para a pregação do evangelho entre os povos
nunca evangelizados.
i. John Bunyan – Viveu
entre 1628 e 1688. Autor de “O Peregrino”, livro mais lido no mundo, depois da
Bíblia, e que tem influenciado até hoje a vida de milhões de
pessoas.
j. George Mueller –
Viveu
entre 1805 e 1898. O início de sua vida jovem foi marcada por roubos, jogos,
mentiras, fraudes, entre outras atividades ilícitas, o que o levou à prisão com
a idade de 17 anos. Seu pai, buscando dar uma formação religiosa o inseriu na
Universidade de Halle. Naquele lugar ele foi convidado para uma reunião entre
os cristãos em uma casa, onde se reuniam para o estudo e a leitura da Bíblia.
Isso causou um grande impacto em sua vida, o que levou Müller a abandonar a
bebida e a mentira. Após isso, após sua conversão, tornou-se um evangelista e
missionário notável por sua fé na providência de Deus e, pela sua obra à
crianças desamparadas, através da construção de orfanatos, onde recebiam
roupas, comida e uma boa educação.
k. John Paton – Viveu entre 1824 e 1907. Foi missionário
presbiteriano entre os canibais nas ilhas do Pacífico Sul (Vanuatu). Quando ele
lá chegou todos eram canibais, mas depois de vários anos, muito trabalho, muita
luta, muita provação, todos eram cristãos. Em 1899 imprimiu na língua local o
Novo Testamento e viu o estabelecimento de missionários em 25 das trinta Ilhas
do Pacífico Sul.
l. Hudson Taylor – viveu
entre 1832 e 1905. Foi o pai das missões no interior da
China.
2. Muitos outros nomes poderiam ter sido citados. E em
tempos mais próximos poderíamos citar, dentre muitos outros, Billy Graham, Don
Carson, John MacArthur, Russel Shedd, Tim Keller, John Piper, ... E o seu,
talvez o mais importante pra mim, porque estes homens deixaram e estão deixando
um legado de ensinamentos, mas é você que está comigo aqui, é você que ora por
mim, é você que irá me socorrer se eu precisar.
3. Então, são muitos nomes, alguns deles ainda vivos,
nomes que fizeram e fazem história, nomes que fizeram e fazem a diferença,
incluindo o seu nome. Estes nomes devem ser respeitados e devemos agradecer a
Deus por eles. Estes nomes são nomes que muito nos edificaram e ainda edificam.
Porém, e aqui chegamos ao último ponto, o ponto mais importante, a razão dos
anteriores:
IV. Para a
salvação nenhum destes nomes serve, porque nenhum outro nome há além do nome de
Jesus pelo qual devamos ser salvos.
1. Não é isso que diz o nosso texto base? “E em nenhum
outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre
os homens, pelo qual devamos ser salvos”.
2. Pedro diz isso diante dos principais dos judeus, dos
anciãos, dos escribas, e, também, diante de Anás, o sumo-sacerdote, e Caifás e
João e Alexandre e todos quantos havia da linhagem do sumo-sacerdote. Um milagre
havia sido realizado na porta do templo em Jerusalém; um varão que desde o
ventre de sua mãe era coxo agora estava curado, andando e saltando e louvando a
Deus. Com que poder, ou em nome de quem isso foi realizado? Foi a pergunta que
fizeram. E então Pedro, cheio do Espírito Santo,
respondeu:
“Principais do povo e vós, anciãos de Israel, visto que
hoje somos interrogados acerca do benefício feito a um homem enfermo e do
modo como foi curado, seja
conhecido de vós todos e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo,
o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dos
mortos, em nome desse é que este está são diante de vós. Ele é a pedra que foi
rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque
também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual
devamos ser salvos.” (Atos 4:8-12 RC)
3. Nenhum outro nome! Só o nome de Jesus! É só no nome de
Jesus que há poder para salvar. É como diz a letra de uma
música:
O NOME (J. Neto)
Qual é o nome que você costuma
chamar
Quando as lágrimas inundam teu
olhar?
Qual o nome que você grita com
poder
Quando o inimigo ataca você?
Não é Paulo, nem João
Nem Davi e nem Sansão
Nem Isaac, nem Jacó
Nem Moisés, nem Abraão
Não é não, o nome é Jesus
O nome é Jesus
O nome é Jesus
O nome é Jesus
Qual o nome em que você
Encontrou a paz, onde a
esperança
Cresce mais e mais
Qual o nome que te dá confiança e
fé
Pra vencer o mundo e mesmo a morte
até
Não é Pedro, não é Daniel
Nem Maria e nem Isabel
Não é Jó, não é José
Nem Abel e nem Noé
Não, não é, o nome é Jesus
O nome é Jesus
O nome é Jesus
O nome é Jesus
Qual o nome que você
Vai pronunciar pelos séculos
Dos séculos sem parar
Neste mundo ou além
Este nome traz o bem
Este nome é vida plena
Para sempre, amém!
4. Uma história, no livro de MacArthur, “A Verdade
Permanece”, diz que
“Havia um cego numa ponte de Londres. Ele lia a sua
bíblia em braile. E, enquanto lia Atos 4.12, seus dedos perderam o lugar. Sendo
inconsciente de todos ao redor por causa de sua cegueira, continuou passando
seus dedos sobre a mesma expressão: “nenhum outro nome... nenhum outro nome...
nenhum outro nome...” [e expressava em voz audível]. Um grupo de pessoas que
estava em torno dele, quando tropeçou nas palavras, começou a zombar e rir dele,
enquanto tateava nervosamente a sua bíblia. Havia outro homem na margem da
aglomeração; ele não zombava e ouvia. Esse homem foi para casa naquela noite,
curvou seus joelhos e convidou Jesus Cristo a entrar em sua vida. Mais tarde,
ele testemunhou em uma reunião que fora trazido a Jesus Cristo por um cego que
estava numa ponte, tropeçando nas palavras “nenhum outro nome... nenhum outro
nome... nenhum outro nome...” (John MacArthur em “A Verdade Permanece”, editora
Fiel, 1ª. Edição, p. 25)
5. Para a salvação nenhum outro nome além do nome de
Jesus!
6. Se você quer a salvação você precisa crer nesse Nome!
Se você quer a salvação você precisa se render a esse
Nome!
7. Você quer se render a esse nome hoje?
(Apelo)
1. Muitos nomes; bons nomes. Nomes de pessoas que nos
deixaram e estão deixando um rico legado de exemplo e ensinamento. Essas
pessoas, muitas delas, são dignas de dupla honra e de terem o seu exemplo
seguido. Essas pessoas, muitas delas, se tornaram nossas fontes de consulta,
preciosos que são os ensinamentos que nos deixaram. Mas quando se trata da
salvação de nossas almas, isso não é possível em o nome de nenhuma delas, nem
mesmo as que estão inclusas na bíblia , o livro sagrado, e nem é possível em o
nome de ninguém que vive ou ainda viverá neste mundo. Não! Quando se trata da
salvação de nossas almas só existe um nome: JESUS!
2. Lembre-se sempre disso: “NENHUM outro nome há, dado
entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.
3. Vamos cantar: “Oh, quão lindo esse nome
é”
Pr. Walmir Vigo Gonçalves
PIB Muqui – Junho de 2019
Fontes
utilizadas:
DOUGLAS, J.
D. (editor organizador); SHEDD, Russel P. (editor da edição em Português);
BENTES, João (tradutor) – O Novo Dicionário da Bíblia. 3ª edição revisada – São
Paulo; Vida Nova, 2006
EDWARDS,
Jonathan – Afeições Religiosas. São Paulo: Vida Nova,
2018
MACARTHUR,
John – A Verdade Permanece. 1ª.
Edição em Português. São José dos Campos – SP; editora Fiel,
2012
Artigo “Quais
os nomes de Deus?”. https://www.respostas.com.br/deus-tem-nome/ – acessado em
11/06/2019
BOL – Bíblia
Online Módulo Avançado 3.0 – SBB
BOYER,
Orlando – Heróis da fé. 15ª edição. Rio de Janeiro, CPAD,
1999
WIKIPÉDIA