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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Levando Pessoas a Jesus


LEVANDO PESSOAS A JESUS

 

1.    O tema no qual quero refletir com os irmãos hoje é um tema de extrema importância para a vida da igreja, e, principalmente para as pessoas que serão o objetivo daquilo que o tema apregoa. O tema é: “Levando Pessoas a Jesus”.

2.    Quero começar essa reflexão com uma história engraçada, mas que é capaz de nos levar a refletir sobre nossa missão de levar pessoas a Jesus.

 

Foi em Campinas-SP, há muitos anos, conta Assis: O missionário saiu de férias e o irmão Austiclínio ficou tomando conta da casa. Uma galinha fugiu para o quintal da portuguesa dona Olímpia. O Austiclínio foi atrás da fujona. “Dá licença, vizinha?” “Pois, não, pode entrar”. “Uma galinha minha passou para o seu quintal. Vim procurá-la”. Aproveitando o ensejo, Austiclínio perguntou a Dona Olímpia se já tinha ouvido o Evangelho e convidou-a à Primeira Igreja. Ela aceitou o convite, foi e se converteu. O livro dos provérbios diz que quem ganha almas sábio é. A galinha criou a oportunidade e o sábio obreiro aproveitou a oportunidade.[1]

 

3.    Essa história, como disse, é capaz de nos levar a refletir sobre a nossa missão de levar pessoas a Jesus.

4.    A história nos faz lembrar, dentre outras coisas, do fato de que essa missão não é para ser cumprida em dias e horários marcados apenas, mas sempre que surgir uma oportunidade, em qualquer dia, em qualquer horário e em qualquer lugar (sem nos esquecermos, entretanto, que às vezes precisamos “cavar” essas oportunidades). É certo que algumas pessoas têm uma capacidade maior do que outras de agir dessa forma (Laurindo é um exemplo), e o fazem naturalmente, mas todos nós temos que nos esforçar nessa ação evangelizadora.

5.    Além disso, nesse intento de levar pessoas a Jesus, há algumas coisas as quais a igreja deve observar.

6.    Tomando como texto Marcos 2.1-12, imaginando os quatro amigos do paralítico como sendo uma figura da igreja em ação, vamos ver três coisas que a igreja precisa observar e/ou cultivar, e ainda veremos algo que a igreja precisa almejar.

7.    Antes de mais nada, entretanto, leiamos o texto:

           

“E, alguns dias depois, entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa. E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta eles cabiam; e anunciava-lhes a palavra. E vieram ter com ele, conduzindo um paralítico, trazido por quatro. E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico. E Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados. E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seu coração, dizendo: Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vosso coração? Qual é mais fácil? Dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda? Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico), a ti te digo: Levanta-te, e toma o teu leito, e vai para tua casa. E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos.” (Marcos 2:1-12 RC)

 

8.    O que podemos aprender à luz da Bíblia como um todo, tomando essa passagem como base e imaginando os quatro amigos do paralítico como sendo uma figura da igreja em ação no intento de levar pessoas a Jesus? Vejamos:

 

I. A Igreja Precisa Ter Unidade de Propósito

 

1.    Aqueles quatro amigos tinham um mesmo propósito: levar o paralítico a Jesus.

a.    Cada um em sua posição,

b.    cada um em seu lado,

c.    mas indo em direção a um mesmo objetivo.

2.    Assim também é na igreja; há várias posições, vários ministérios com os quais se ocupar, mas todos devem caminhar em direção a um objetivo comum, que é o de levar pessoas a Jesus.

3.    Bill Hybels, pastor titular da Willow Creek Community Church, Ilinois, EUA, em seu livro “Liderança Corajosa”, conta que no princípio sua igreja enfrentou uma grande dificuldade, uma “lacuna”, segundo ele, causada justamente pelo afastamento desse item tão importante que é a unidade de propósito. Me sinto tentado a inserir aqui todo o capítulo em que ele trata desse assunto, mas, resistindo à tentação, vou colocar apenas um trecho bem pequeno:

           

Ao longo dos anos, algumas coisas haviam mudado na igreja. Sem que eu tivesse consciência disso, a Willow tinha gradualmente deixado de ser uma igreja coesa, identificada em torno de um só objetivo, que procurava funcionar dentro de uma estrutura bíblica, para se tornar uma federação de sub-ministérios descentralizados, que se relacionavam sem a coesão necessária, e que não tinham uma mesma identidade... Tínhamos de dizer às equipes: “Isto é uma igreja. Somos uma só organização. Somos uma comunidade cujo funcionamento se baseia na Bíblia. Não somos um agrupamento de planetas em volta de um planeta maior”. Em outras palavras: “É isso que diz em Atos 2. É isso que significa ser uma igreja. É isso que precisamos fazer para desenvolver uma próspera e radiante noiva de Cristo. Todos nós temos de participar do desafio de nos alinhar sob a mesma orientação. Como poderemos proclamar que somos membros de um único corpo, se não formos na mesma direção e perseguirmos os mesmos objetivos? ...[2]

 

4.    A igreja tem muitas coisas a fazer, tem muitos ministérios a desenvolver, mas não pode perder o foco, não pode perder de vista o objetivo comum que é o de levar pessoas a Jesus. Todos nós temos que estar unidos nesse intento.

           

II. A Igreja Precisa Ter Perseverança

 

1.    Os amigos do paralítico dão-nos um bom exemplo de perseverança. Veja no texto o que eles tiveram de fazer para conseguir levar o paralítico até Jesus.

a.    O que estamos fazendo para levar pessoas a Jesus?

b.    Quais as dificuldades nós temos enfrentado?

c.    Já desanimamos ou continuamos perseverantes?

d.    Diz-se de Willian Carey que ele pregou por mais de dez anos até que houvesse a primeira conversão no país onde ele servia como missionário[3].

2.    Precisamos orar pelos nossos amigos e familiares não crentes, e quarta-feira é um bom dia para fazermos isso juntos, mas além de orar precisamos fazer algo mais no intento de levá-los a Jesus.

3.    Precisamos avançar cada vez mais, utilizando algumas estratégias e até mesmo desenvolvendo outras, no intuito de levar pessoas a Jesus.

4.    Não podemos desanimar... Não podemos deixar que os obstáculos, as dificuldades, nos vençam. Há vidas em jogo...

 

III. A Igreja Precisa Ter Fé

 

1.    Mais um exemplo que os amigos do paralítico nos dão: o de fé.

2.    Eles criam que Jesus podia, de fato, curar o paralítico e, por isso, fizeram o que fizeram.

3.    O próprio Jesus, diz o texto, reconheceu a fé deles.

4.    Diz-se de Jorge Muller que ele

 

... não pedia auxílio a outros, pedia somente a Deus. Diz-se que ele por mais de vinte mil vezes foi-se deitar, à noite, sem ter nada em casa para comer nem ele nem os seus órfãos. Quando alguém lhe perguntou se conseguia dormir nessas circunstâncias, ele respondeu: "Todas as vezes”. E nunca faltou comida no dia seguinte para ele e para os órfãos que chegaram a dois mil. Quando um amigo quis conhecer o segredo de tanta fé, Jorge Muller, levantou a Bíblia e disse: “Tenho lido este livro inteiro cem vezes. Conheço o Livro e conheço o Deus do Livro[4]

 

5.    Você crê que Jesus pode salvar qualquer pessoa?

6.    Tendo visto, então, as três coisas que a igreja precisa observar, vejamos agora algo que a igreja precisa almejar.

 

IV. A Igreja Precisa Almejar, desejar Ver o Resultado de Seu Trabalho Feito com Unidade de Propósito, Perseverança e Fé.

 

1.    Fico imaginando a alegria daqueles amigos do paralítico quando o viram andando, levando ele mesmo a sua cama.

2.    Ele veio carregado e saiu carregando.

3.    O resultado, sabemos, pertence a Deus. Quem dá o crescimento é Deus. Mas não há nada de errado em almejarmos ver o resultado de nosso trabalho, trabalho esse feito com unidade de propósito, com perseverança e fé.

4.    Se o resultado é pessoas salvas, então eu almejo ver.

5.    Quero ver uma igreja repleta com centenas, milhares, dezenas de milhares de pessoas salvas.

6.    Mas notem bem: pessoas salvas.

7.    Uma igreja pode ter a adesão de um bilhão de pessoas, mas se essas pessoas não forem salvas...

 

Conclusão

 

1.    Quem eram aqueles amigos do paralítico?

2.    Quais eram os nomes deles?

3.    Não o sabemos!

4.    Mas eles nos dão esses grandes exemplos.

5.    Amados irmãos, a nossa igreja local aqui em Muqui precisa trabalhar unida nesse propósito de levar pessoas a Jesus. Esse é o nosso primeiro objetivo para esta vida. E, visando esse objetivo, precisamos trabalhar

a.    com perseverança – transpondo todos os obstáculos; 

b.    com fé – isto é, crendo que Jesus pode salvar e, portanto, em total dependência dele e sempre sob sua direção;

c.    e desejosos de ver os resultados, sendo estes resultados não simplesmente pessoas para encher o templo, mas pessoas realmente redimidas, tantas que necessitemos “ampliar as tendas”.

 

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves



[1] História encontrada no E-book de Sermões e Ilustrações desenvolvido pelo Pr. Walter Pacheco

[2] HYBELS, Bill – LIDERANÇA CORAJOSA. 4ª. Impressão; editora Vida; São Paulo, 2002.

[3] Informação extraída do E-book de Sermões e Ilustrações desenvolvido pelo Pastor Walter Pacheco.

[4] Ibidem

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