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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Vivendo para agradar a Deus


VIVENDO PARA AGRADAR A DEUS

 

“Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe com bom coração o teu vinho, pois já Deus se agrada das tuas obras.” (Eclesiastes 9:7 RC)

 

1.    Que sensação gostosa sentimos quando alguém se agrada de nós, daquilo que fizemos, da maneira como agimos...!

2.    Certamente que cada um dos irmãos aqui, se fosse dada a oportunidade e um tempinho para relembrar, poderia contar uma experiência desse tipo.

3.    Se a sensação de agradar a uma outra pessoa é deliciosa, quanto mais deliciosa não será se a pessoa a quem se agradou, e a quem se está agradando, foi e é a Pessoa de Deus!

4.    Pensemos em Noé.

a.    O que é dito de Noé em Gênesis 6.8?

b.    Qual é o contexto desse verso?

c.    Imagine qual não deve ter sido a alegria de Noé em descobrir que ele era uma pessoa de quem o Deus Todo-Poderoso se agradava. Ele deve ter ficado eufórico, apesar da tristeza de descobrir também que dentre todas as demais pessoas de sua época não havia mais ninguém de quem Deus se agradara.

5.    Podemos pensar também em Josué, Calebe, Samuel, Elias, Eliseu, Davi, e tantos outros...

6.    Mas mais importante é pensarmos em como “nós”, servos de Deus do presente, vamos agradá-Lo.

7.    Vamos considerar então, hoje, cinco coisas que fazem com que Deus se agrade de nós.

 

I. Deus se agrada de nós quando O amamos acima de qualquer coisa

 

1.    Se há uma coisa que nós sabemos bem é que Deus nos ama.

2.    João 3.16 é o melhor versículo para demonstrar essa verdade.

3.    Entretanto, Ele quer que O amemos também. Vejamos alguns textos em nossas bíblias:

a.    Deuteronômio 6.1-5

b.    Mateus 22.34-40

4.    Pode parecer espantoso para alguns, mas o Deus Eterno, Criador e dono de tudo quanto existe, quer ter um relacionamento de amor conosco, suas criaturas. Ele nos ama, e demonstrou isso enviando Seu próprio Filho para efetuar uma eterna redenção. E Ele quer que nós O amemos acima de qualquer coisa.

5.    O que isso significa?

6.    Significa, em termos bem simples, que, acima de qualquer coisa, nós vamos preferí-Lo.

7.    George Beverly Shea escreveu um hino que fala bem sobre isso:

 

Prefiro ter a Cristo a ter ouro e prata,

Prefiro ser de Cristo a possuir riquezas incontáveis;

Prefiro ter Cristo a ter casas e terras,

Prefiro ser guiado por suas mãos transpassadas.

 

Prefiro ter Cristo a ter o aplauso dos homens,

Prefiro ser fiel à sua causa amada;

Prefiro ter Cristo a ter fama mundial,

Prefiro ser fiel ao seu santo nome.

 

Ele é mais formoso do que os lírios raros,

Ele é mais doce do que o mel da colméia;

Ele é tudo que meu ser necessitado precisa,

Prefiro ter Cristo e deixar que ele me guie.

 

ESTRIBILHO:

Do que ser rei de um domínio vasto

Ou ficar preso nos grilhões do pecado;

Quero mais ter Cristo do que qualquer outra coisa que este mundo possa oferecer

 

8.    Se quisermos que Deus se agrade de nós temos que amá-lo acima de qualquer coisa.

9.    Veja as palavras fortes com as quais Jesus se expressa sobre o assunto:

 

“Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.” (Mateus 10:37 RC)

 

10. Jesus não está dizendo que você, afim de seguí-lo, precisa necessariamente abandonar sua família. Mas se porventura estes vierem a se tornar um empecilho, o lugar de preeminência deve ser dado a Cristo.

11. Champlin escreveu:

 

“Jesus não se volta contra o lar e suas relações familiares, mas mostra que há uma relação ainda mais elevada, a saber: a vinculação espiritual com Deus. Essa relação com Deus é estabelecida com os homens através de Cristo, e a atitude que o homem tem para com Cristo mostra claramente que tipo de relação ele mantém com Deus. Cristo é nosso irmão; Deus é nosso Pai; os outros discípulos do reino são nossos irmãos. Essa é a família cujos laços perdurarão para sempre, sendo mais importantes que as relações naturais das famílias. Se for preciso negar a um pai, é melhor negar ao pai terrestre do que ao Pai celeste. Se for preciso negar a um irmão, é melhor negar a um irmão terrestre do que a Cristo, o irmão celeste. Se for preciso escolher entre um noivo terrestre e o Noivo celeste (Cristo), é perfeitamente claro que o discípulo autêntico só pode preferir a Cristo. O discípulo que não toma esse tipo de decisão não é digno de ser discípulo do reino e nem de suster sua relação fraternal com Cristo. Aqui, pois, Jesus afirma o seu direito de ser o alvo de nossa suprema afeição. Ele indica que só o discípulo que tem tal amor pode resistir ao mal do mundo e obter êxito no discipulado que abraçou”.

 

12. Se você tiver que escolher entre Deus e coisas preciosas como um filho, um pai, uma mãe ou a sua vida, qual você escolhe?

13. Aqui também entra a questão da obediência. Como escreveu Tozer:

 

“O crente não pode estar certo da realidade e intensidade de seu amor por Cristo enquanto não se defrontar face a face com os seus mandamentos, tendo de decidir sobre o que fazer com eles. Então saberá: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama... Quem não me ama não guarda as minhas palavras...” (João 14:21a e 24a RC)

 

14. Deus se agrada de nós quando O amamos acima de toda e qualquer coisa ou pessoa. Mas há mais:

 

II. Deus se agrada de nós quando confiamos nEle completamente

 

1.    Confiar em Deus completamente deveria ser algo fácil. Afinal, sabemos quem é Deus, sabemos do Seu poder e do Seu interesse por nós!

2.    O teólogo Langston diz acerca de Deus:

 

“Deus é Espírito Pessoal, perfeitamente bom, que, em santo amor, cria, sustenta e dirige tudo”.

 

3.    Segundo o próprio Langston, essa é uma boa definição por envolver os seguintes pontos:

a.    A natureza de Deus: Ele é Espírito Pessoal;

b.    O caráter de Deus: Ele é perfeitamente bom;

c.    A relação de Deus para com o universo: cria, sustenta e dirige tudo;

d.    O motivo de Deus em Suas relações para com tudo quanto existe: Santo amor.

4.    Seguindo em Sua dissertação sobre Deus, Langston fala sobre Seus atributos, dentre estes:

a.    a Onipresença, que diz respeito à Sua capacidade de estar presente em qualquer parte, de presenciar tudo, e de agir com a mesma facilidade com que pensa e quer, porque para Ele não há espaço e nem tempo;

b.    a Onisciência, que, de maneira bem simples, quer dizer que não existe segredo para Deus, Ele sabe tudo sobre tudo;

c.    e a Onipotência, que quer dizer que ele tem poder absoluto sobre todas as coisas, e pode, portanto, criar, sustentar e dirigir tudo de maneira perfeita.

5.    Sendo Deus quem é, e sendo nós Seus servos, deveria, então, ser bem fácil para nós descansarmos em Seus braços, em confiança plena.

6.    Mas a experiência tem mostrado não ser tão fácil assim, e a razão está em nossa natureza caída.

7.    Mas, apesar de não ser fácil, não é impossível, e esse é, certamente, um dos alvos de Deus para nós. Se não o fosse, não teríamos tantos textos em Sua Palavra nos exortando, de uma forma ou de outra, a essa confiança. Vejamos alguns:

 

“Pereceria sem dúvida, se não cresse que veria os bens do SENHOR na terra dos viventes. Espera no SENHOR, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no SENHOR.” (Salmos 27:13-14 RC)

 

“Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele tudo fará.” (Salmos 37:5 RC)

 

“Lança o teu cuidado sobre o SENHOR, e ele te susterá.” (Salmos 55:22 RC)

 

“Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo, mais do que a vestimenta? Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura? E, quanto ao vestuário, porque andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam. E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pequena fé? Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos vestiremos? Porque todas essas coisas os gentios procuram. Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas; Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” (Mateus 6:25-34 RC)

 

“Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus”.(Filipenses 4:6-7 RC)

 

“Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei. E, assim, com confiança, ousemos dizer: O Senhor é o meu ajudador, e não temerei o que me possa fazer o homem”.(Hebreus 13:5-6 RC)

 

“... lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” (1 Pedro 5:7 RC)

 

8.    Cabe-nos dizer aqui, ainda, que, confiança plena não significa esperar que Deus faça aquilo que nós queremos que Ele faça. Antes, é confiar que o que Ele vai fazer, ainda que não seja o que pensamos inicialmente, é o melhor dentro dos propósitos que Ele tem para nós. Veja o que diz a Palavra:

 

“Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que O amam, dos que foram chamados de acordo com o Seu propósito. Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.28-29 NVI)

 

9.    Quero citar dois exemplos bíblicos de confiança plena em Deus:

a.    Noé – Noé teve de confiar plenamente em Deus para cumprir a ordem de construir a arca. Ele teve de ter uma confiança muito grande de que Deus era realmente poderoso para fazer e que faria aquilo que estava dizendo. Veja o comentário de Rick Warren:

 

“Imagine esta cena: Deus chega para Noé e diz: “Estou decepcionado com os seres humanos. Em todo o mundo, ninguém além de você pensa em mim. Mas, Noé, quando olho para você começo a sorrir. Estou satisfeito com a sua vida, então vou inundar o mundo e começar tudo de novo com a sua família. Quero que você construa um barco gigantesco, o qual salvará você, sua família, e os animais”.

 

Havia... problemas que poderiam ter despertado dúvidas em Noé. ...Noé jamais havia visto chuva, pois antes do dilúvio Deus irrigava a terra com água que brotava do solo. ...Havia o problema de reunir os animais e depois tomar conta deles. Mas Noé não reclamou e nem deu desculpas. Confiou em Deus completamente... Confiar em Deus completamente significa crer que Ele sabe o que é melhor para sua vida... Noé levou 120 anos para construir a arca. Imagino que ele tenha enfrentado muitos dias desanimadores. Sem nenhum sinal de chuva ano após ano, ele era implacavelmente criticado como um “louco que pensava ouvir a voz de Deus”. Imagino que os filhos de Noé deviam freqüentemente ficar constrangidos com o barco gigantesco que estava sendo construído... Mas mesmo assim Noé seguiu confiando em Deus”.

 

b.    Sadraque, Mesaque e Abede-Nego – Veja em Daniel 3 a confiança que estes homens tinham em Deus, e a qualidade dessa confiança.

 

10. Deus se agrada de nós quando confiamos nEle dessa maneira, quando confiamos não só em Seu poder de agir, mas também em Seu amor em agir e em Sua sabedoria ao agir.

11. Mas tem mais:

 

III. Deus se agrada de nós quando Lhe obedecemos incondicionalmente

 

1.    Todos estamos cientes da verdade que essa afirmação expressa.

2.    Estamos? Amém?

3.    O “interessante” é que, apesar de estarmos cientes e apesar de muitas vezes afirmarmos que obedeceremos a Deus incondicionalmente, nem sempre o fazemos.

4.    Para quem pode estar pensando que não afirma muitas vezes que obedecerá a Deus incondicionalmente, sugiro, por exemplo, prestar mais atenção nos hinos e cânticos espirituais que canta.

5.    Um que cantamos bastante em nossas igrejas, por exemplo, diz, em parte da sua segunda estrofe: “Minha vida, todo o ser, quero lhe consagrar...” (46 do C.C.)

6.    O que é obediência? De maneira bem simples, ser obediente a Deus significa estar submisso à Sua vontade.

7.    E obediência incondicional, o que é? Obediência incondicional é obediência irrestrita, total, integral, absoluta, sem impor condições.

8.    A experiência que temos é a de que freqüentemente nós, o povo de Deus, falhamos nisso, tentando oferecer a Deus uma obediência parcial ao invés de incondicional.

9.    Não literalmente, mas às vezes até sem nos darmos conta, fazemos uma lista das ordens que gostamos e lhas obedecemos, enquanto deixamos de lado as que acreditamos serem absurdas, difíceis, custosas ou impopulares.

10. Exemplos:

a.    Contribuir financeiramente para a causa (dízimo);

b.    perdoar prontamente alguém que nos magoou;

c.    dar a outra face;

d.    andar a segunda milha;

e.    não nos deixar vencer pelo mal, mas vencer o mal com o bem; etc.

11. Atendi uma mulher que se diz crente e que não consegue crer em todas as partes da Bíblia por algumas razões. Uma das razões que percebi é que na Bíblia há algumas orientações que ela não está disposta a seguir, como a do perdão incondicional, por exemplo.

12. É óbvio que nesta vida nunca conseguiremos ser perfeitamente obedientes, e Deus sabe disso, e a questão nem é essa, a questão é que alguns atos de desobediência nós os praticamos não por desconhecimento de causa, ou por uma fraqueza passageira; nós os praticamos deliberadamente.

13. Qual a razão?

14. Creio que se analisarmos bem chegaremos a uma palavra: “Desconfiança”.

a.    Em alguns casos parece que desconfiamos de que Deus não é sábio o bastante para estar certo naquilo que diz;

b.    Em outros casos parece que desconfiamos que Deus não é poderoso o suficiente para cumprir suas promessas e por isso temos que nos “precaver”, não entregando o dízimo, por exemplo;

c.    E ainda em outros parece que desconfiamos que Deus não nos ajudará, e, portanto, já que tal ordem é difícil demais, não a cumprimos. E por ai vai.

15. O que Deus quer, e do que Deus se agrada, é que nós, cada um individualmente, deliberemos sinceramente conosco mesmo obedecê-Lo, e nos esforcemos o máximo para isso. 

16. O que foi que Deus disse quando Saul o desobedeceu quando da guerra contra os amalequitas? Veja o que Deus disse:

 

“Arrependo-me de haver posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir e não executou as minhas palavras...” (1 Samuel 15:11).

 

17. E veja também o que o servo de Deus, Samuel, orientado por Deus, disse a Saul:

 

Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros” (1 Samuel 15.22).

 

18. Ora, amados, o povo de Deus daquela época O adorava através de sacrifícios; os holocaustos eram sacrifícios em que a vítima (um animal) era completamente queimada em sinal de que o ofertante se dedicava completamente a Deus. As intenções de Saul, portanto, eram boas. Mas ele desobedeceu a uma ordem de Deus, e Deus lhe disse que não se agradara dele, não se agradaria do culto que estava prestes a Lhe ser prestado, porque a obediência é melhor. O que ele ofereceria a Deus era fruto da desobediência, e Deus não quis.

19. Ainda hoje isso acontece – muitos há que oferecem a Deus o fruto da desobediência – você pode pensar em alguma possibilidade? – conheço uma irmã que, sem ter necessidade estava ganhando seu dinheiro de forma não conveniente; ao ser “alertada” pelo seu pastor, disse, dentre outras coisas, que era dali que ela tirava o dízimo, e não teria como entregá-lo de outra forma.

20. A desobediência custou caro.

21. A desobediência custa caro.

22. Deus não se desagrada de nós quando somos desobedientes.

23. Deus não recebe o nosso culto quando estamos vivendo em desobediência.

24. Ele quer obediência de nossa parte.

25. Obedecer a Deus faz Ele se agradar de nós e receber a nossa adoração.

26. Rick Warren:

 

“A Palavra de Deus é clara quando diz que não há como você merecer a salvação. Ela vem pela graça, e não por esforço. Mas, como filho de Deus, você pode agradar seu Pai Celestial por meio da obediência. Qualquer ato de obediência é também um ato de adoração. Por que a obediência agrada tanto a Deus? Porque ela prova que você realmente O ama. Jesus disse: Se vocês me amam, obedeçam aos meus mandamentos”.

 

25. Mas tem mais:

 

IV. Deus se agrada de nós quando O louvamos e damos graças continuamente

 

1.    Primeiro pensemos sobre o louvor.

2.    Champlin comenta que

 

Louvar significa “magnificar”, “aprovar”, “honrar, “glorificar”, “oferecer ações de graças”, “elogiar”, “adorar”, “aclamar”, e, quando não há sinceridade no louvor, “lisonjear”. O louvor brota do coração quando que sente gratidão... O homem que sente a majestade de Deus expressa isso por meio de sua linguagem. Apesar de ser um dever do homem, o louvor, mui naturalmente, origina-se no coração do homem espiritual, e não precisa ser algo forçado.

 

3.    Louva-se a Deus por causa daquilo que Ele fez e faz

4.    Vejamos alguns textos bíblicos sobre o louvor que se deve a Deus:

 

“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo, como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em caridade, e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado.” (Efésios 1:3-6 RC)

 

“Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.” (Hebreus 13:15 RC)

 

“E peço isto: que a vossa caridade aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento. Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de Cristo, cheios de frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.” (Filipenses 1:9-11 RC)

 

“Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” (Efésios 2:10 RC) – (feitura = poiema = uma obra de arte – uma obra de arte deve se prestar ao louvor de quem a fez)

 

5.    Agora pensemos sobre o dar graças

6.    Dar graças é agradecer, é ter um coração grato a Deus por tudo o que Ele nos tem concedido.

7.    Paulo, escrevendo aos Tessalonicenses diz que a vontade de Deus, em Cristo Jesus, para conosco, é que em tudo demos graças (I Tes. 5.18)

8.    Aos Colossenses, em 3.12-15, Paulo diz que, como eleitos de Deus, santos (separados) e amados, devemos nos revestir de entranhas de misericórdia, de benignidade, de humildade, de mansidão, de longanimidade, devemos suportar uns aos outros e perdoar uns aos outros, e, sobre tudo isto, devemos nos revestir de amor; a paz de Deus deve dominar em nossos corações, e devemos ser agradecidos. E o vs. 17 diz que tudo quanto fizermos, por palavras ou por obras, devemos fazer em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai, ou seja, a nossa expressão de gratidão deve ser contínua.

9.    O louvor e a gratidão que devemos a Deus, e que O agrada, deve ser um ato contínuo.

10. Mas tem mais:

 

V. Deus se agrada de nós quando usamos bem as habilidades que Ele nos concedeu

 

1.    Quais habilidades Deus lhe concedeu?

2.    Ele se agradará se você usá-las bem!

3.    Usá-las bem significa usá-las de maneira que Deus seja glorificado por elas.

           

Conclusão

 

1.    Vimos então algumas coisas que fazem com que Deus se agrade de nós:

a.    Deus se agrada de nós quando O amamos acima de qualquer coisa;

b.    Deus se agrada de nós quando confiamos nEle completamente;

c.    Deus se agrada de nós quando Lhe obedecemos incondicionalmente;

d.    Deus se agrada de nós quando O louvamos e damos graças continuamente;

e.    Deus se agrada de nós quando usamos bem as habilidades que Ele nos concedeu.

2.    Enfim, Deus se agrada de nós quando mudamos o enfoque de “quanto prazer eu posso ter em minha vida” para “quanto prazer Deus pode ter em minha vida”.

3.    Isso demonstrará que o nosso desejo mais intenso é agradar a Deus.

 

 

 

Fontes de pesquisa utilizadas:

 

1.     Uma Vida com Propósitos – Rick Warren – Editora Vida

2.      Conhecendo Deus e Fazendo Sua Vontade – Henry T. Blackaby & Claude V. King – JUERP

3.      O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – R. N. Champlin - Candeia

4.      O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – R. N. Champlin – Candeia

5.      Esboço de Teologia Sistemática – A. B. Langston - JUERP

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