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sábado, 4 de agosto de 2012

Mas agora…


“MAS AGORA...”

 

1.    Convido todos a lermos Romanos 6:22:

 

“Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna”. (Romanos 6:22 RC)

 

2.    Como era a sua vida antes de converter-se a Cristo?

3.    Muitas pessoas tiveram a experiência de viver em completa dissolução antes de se converterem a Cristo.

a.    Convivi com um rapaz que, antes de se converter a Cristo, havia sido homossexual.

b.    Mais tarde, já no seminário, estudando comigo havia um que outrora fora envolvido com o tráfico de drogas.

4.    Dentre as pessoas hoje convertidas a Cristo existem aquelas que, no passado, andaram da maneira mais baixa moral, social e legalmente falando. Outras, nem tanto!

5.    Mas uma coisa todos tinham em comum: eram escravos do senhor errado, escravos do pecado. Pecado não é apenas ser “mau elemento”, pecado é errar o alvo que Deus propôs, pecado é não crer em Cristo Jesus (Crer no sentido pleno).

6.    Os romanos para os quais Paulo escrevera foram escravos do pecado como muitos hoje o são. Mas algo havia acontecido com eles que mudou essa situação. Vejamos o que aconteceu com eles, usando as mesmas palavras do versículo.

 

I. Libertados do pecado

 

1.    Outrora eles viviam na prática do pecado, e, conseqüentemente, eram escravos do mesmo.

2.    Paulo os faz lembrar que outrora eles viveram situações das quais agora se envergonham, cujo fim seria a “morte”.

3.    Mas agora eles haviam sido libertados do pecado.

4.    O arrependimento e a fé em Jesus haviam encontrado lugar em seus corações, pois não há perdão de pecados se não há arrependimento.

5.    Como enfatiza Champlin[1]:

 

“Uma das grandes bênçãos decorrentes do evangelho, sendo também uma das primeiras na ordem de importância, é a questão do perdão dos pecados, porquanto o reino celestial a ninguém poderá admitir que não tenha sido perdoado, cujos pecados, em seus terríveis resultados, não tenham sido “neutralizados”, não tendo mais poder algum sobre a vida do indivíduo” (CHAMPLIN, R. N. – O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, volume 3. Décima reimpressão, São Paulo – SP, editora Candeia, 1998.)

 

6.    O próprio Paulo havia recebido um grande perdão. Ele mesmo é quem diz:

 

“Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.” (1 Timóteo 1:15 RC)

 

7.    E você? Já foi libertado do pecado?

8.    Quando nos arrependemos dos nossos pecados e nos entregamos a Cristo, acontece o que uma certa mulher, a Sra. Walter G. Taylor, escreveu:

 

“O Calvário encobre a tudo, meu passado com seu pecado e manchas; minha culpa e desespero Jesus levou para ali, pois o Calvário encobre a tudo.”

II. Feitos servos de Deus

 

1.    A libertação dos pecados é a verdadeira liberdade, e servir a Deus é a verdadeira servidão.

2.    Os leitores de Paulo haviam sido libertos num instante e feitos servos no outro, libertos do pecado, e feitos servos de Deus.

3.    Mas eles agora eram um tipo diferente de servos. Eles agora estavam sob uma servidão que não levava, como a antiga, à produção de obras vergonhosas, as quais resultavam em desonra para o próprio indivíduo, ofensa ao próximo e a Deus.

4.    Isso pode ser exemplificado com a seguinte história:

 

Quando lhe perguntaram certa vez como vencia o diabo, Martin Luther respondeu. Bem, quando ele bate à porta do meu coração e pergunta “Quem mora aqui?”o querido Senhor Jesus vai até a porta e diz “Martin Luther costumava morar aqui, mas se mudou. Agora eu moro aqui.” O diabo, vendo as marcas de prego em Suas mãos e o lado perfurado, foge de imediato.

 

5.    A verdadeira servidão, na qual aqueles romanos estavam agora, é um tipo de servidão que leva a outros tipos de obras com outros resultados, o que é assunto do próximo ponto.

 

III. Tendes o vosso fruto para santificação

 

1.    O que se faz na e com a vida é chamado por Paulo, aqui, de fruto.

2.    Outrora aqueles crentes produziram um tipo de fruto que levava à morte, um tipo de fruto que levava à vergonha.

3.    Parece que o só mencionar suas obras passadas era-lhes motivo de vergonha.

4.    Mas o fruto que eles produziam agora (no presente deles) não envergonhava, antes, levava a uma vida santificada.

5.    Com isso Paulo não estava dizendo que agora eles estavam imunes ao pecado, imunes de cometer qualquer ato vergonhoso. Não!

6.    O crente ainda possui a natureza carnal, e, se ele deixar essa natureza sobrepor-se à natureza espiritual que agora ele também possui, o resultado pode ser vergonhoso.

 

Perguntaram certa vez a um chefe: “se colocarmos esse cachorro preto para brigar com esse branco, quem sairá vencedor?”. Ao que o chefe respondeu: “o que for melhor alimentado”

 

7.    Um pouco mais atrás no texto Paulo escreveu que tudo depende de o crente considerar-se morto para o pecado e vivo para Deus, e de tomar a decisão de não deixar o pecado novamente reinar, e de apresentar-se a Deus, como instrumento de justiça, e não ao pecado, como instrumento de iniqüidade.

8.    Aqui quero transformar a afirmação de Paulo em uma interrogação: Tendes o vosso fruto para santificação?

9.    E também quero relembrar a Palavra de Paulo no versículo 16:

 

“Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?” (Rm. 6:16 RC)

 

IV. Por fim a vida eterna

 

1.    Uma vida sob o jugo do pecado resulta em “morte”, porém, uma vida transformada pela graça de Deus, além de ser liberta do pecado, uma vida que serve a Deus e uma vida em pleno processo de santificação é uma vida que caminha para a eternidade com Deus, o que é chamado de “vida eterna”.

2.    Que maravilha!!! Antes, o fim era a “morte”, mas agora, com a intervenção graciosa de Deus em Jesus Cristo, o fim é a vida eterna.

 

“O salário do pecado é a morte, mas o Dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor”.

 

Conclusão

 

“Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.” (Romanos 6:22 RC)

 

1.    Essa foi a experiência maravilhosa pela qual aquelas pessoas passaram, e essa tem sido a experiência de um incontável número de pessoas no decorrer dos séculos.

2.    Mas o mais importante é: Essa é já a SUA experiência?

 

Pr. Walmir Vigo Gonçalves



[1] O fato de eu citar Champlin não significa que indico todos os seus escritos. Dentre o que ele escreveu há algumas coisas com as quais é difícil de os evangélicos em geral, entre os quais me incluo, concordarem.

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