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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Vós sois… para…


        VÓS SOIS... PARA...

 

“Pelo que também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido. E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal da esquina; e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados. Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe. 2:6-9 RC)

 

Diz-nos uma história que dentro de um antigo baú empoeirado se encontrava, entre algumas bugigangas, uma pequena moeda. Estava escurecida e desgastada pelo tempo e tudo indicava que havia sido muito manuseada. Contudo, nada era sabido sobre o seu valor e há muito já fora esquecida. Um dia, porém, o baú foi aberto e, após ser vasculhado, ela foi encontrada. O homem que a descobriu levou-a primeiramente a um economista para que fosse examinada. Este, ao ver a moeda, negligenciou-a. Afirmou a sua antigüidade, mas desprezou o seu valor.

Não conformado com a avaliação feita, o dono da moeda se dirigiu a um conhecido especialista em raridades. Ao apresentá-la, pôde perceber de imediato, nas feições do homem, certo ar de interesse e curiosidade. Da moeda foi retirada toda a escória e o seu brilho ressurgiu. Após uma detida análise, o especialista voltou-se para ele e declarou ser ele possuidor de uma peça de imenso valor, uma rara moeda de ouro, na verdade, um exemplar único.

Outra história diz de um rei que tinha tudo, menos felicidade. Além desta, nada mais lhe faltava. Seu país estava em paz. E, no entanto, ele não era feliz. Quando todas as possíveis medidas falharam, seus amigos resolveram experimentar o conselho de um sábio. Este sugeriu que o rei usasse uma camisa do homem mais feliz do reino. Pouco tempo depois, o homem foi encontrado. Contudo, o problema permaneceu sem solução, pois o homem não possuía uma camisa sequer. Um tinha “tudo”, mas não felicidade; o outro nada tinha, nem uma camisa, mas o tesouro precioso que é a felicidade não lhe faltava.

            No nosso texto inicial, 1 Pedro 2.6-9, vemos que somos possuidores de uma grande riqueza. Existem pessoas desobedientes, para as quais Jesus se constitui em uma Pedra de tropeço, mas nós somos:

           

·         Geração eleita (ou raça eleita) – Somos um grupo de pessoas que têm uma vida em comum, em Cristo, e somos um grupo de pessoas que têm uma descendência comum – todos nascemos de novo em Cristo, e esse novo nascimento em Cristo fez de todos nós filhos de Deus;

·         Sacerdócio real – fazemos parte de um reino em que cada cidadão serve como sacerdote...;

·         Nação santa – somos um grupo de pessoas a quem Deus, em Cristo, purificou e está purificando e a quem Deus, em Cristo, separou e está separando;

·         Povo adquirido (ou povo de propriedade exclusiva de Deus) – Fomos remidos por Deus, em Cristo, e, portanto, pertencemos a Deus. Isso significa que Deus nos levará para um “bom lugar”, mas significa também que não podemos agir como melhor nos pareça... Nosso ser é, agora, como disse alguém, “localidade da glória de Deus”;

·         Pessoas a quem Deus chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz.

 

Qual a razão de Deus nos ter nos tornado nesse povo, nessas pessoa? A razão está no próprio texto, na parte que diz:

 

“... para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou...”.

 

Disse alguém, acertadamente, que “Um privilégio envolve responsabilidades: o povo de Deus deve tomar a peito a sua tarefa..., a saber, a declaração das excelências (dos feitos admiráveis, das grandezas) de Deus, que os chamou das trevas do paganismo para a maravilhosa luz da salvação. Isso pode ser comparado com as palavras de Jesus: ‘Vós sois a luz do mundo... Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens...”.

            O texto não fala sobre um grupo especial de crentes. Fala sobre todos os crentes, e, portanto todos os crentes são responsáveis por anunciar os feitos admiráveis de Deus, especialmente a salvação que Ele proveu em Cristo. Sem importar qual o grau de conhecimento, de intelectualidade que possuímos, temos que anunciar “enquanto vamos”, segundo Deus nos concede... É Deus quem dá o crescimento, mas nós somos responsáveis por lançar a semente. Não temos o poder de converter ninguém, mas é nossa responsabilidade anunciar... especialmente pelo testemunho de uma vida santa, dedicada a Deus...

           

            Repetindo e finalizando:

 

            Vós sois:

 

·         Geração eleita (ou raça eleita)

·         Sacerdócio real

·         Nação santa

·         Povo adquirido (ou povo de propriedade exclusiva de Deus)

·         Pessoas a quem Deus chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz

 

Para que:

 

·         Anuncieis as virtudes, as excelências, os feitos admiráveis, as grandezas de Deus.

 

No Senhor,

Pr. Walmir Vigo Gonçalves

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