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quarta-feira, 17 de abril de 2013

O Amor Fraternal Dever Ser Algo Óbvio na Vida da Igreja


O AMOR FRATERNAL DEVE SER ALGO ÓBVIO NA VIDA DA IGREJA

 

(Texto escrito por Pr. Walmir em 26 de Abril de 2009 – usado como “reforço” do estudo da parte do Sermão do monte sobre amor)

 

“No tocante ao amor fraternal, não há necessidade de que eu vos escreva, porquanto vós mesmos estais por Deus instruídos que deveis amar-vos uns aos outros” (1 Ts 4:9 RA)

“Pergunta idiota, tolerância zero!”. Esta é a frase que era usada por uma personagem do humor da televisão brasileira para justificar suas respostas a algumas perguntas que lhe eram feitas. Segundo o pensamento da personagem as respostas a essas perguntas são tão óbvias que tais perguntas nem deveriam ser feitas, e, sendo feitas, são perguntas tolas.

Há muitas coisas óbvias nos dias em que vivemos. Eis alguns exemplos:

à Quando você precisa fazer uma análise de sua saúde, a quem você procura? Certamente que você não procura o açougueiro, ou o verdureiro, o advogado, o delegado... Você, obviamente, procura o médico.

à E se esse médico lhe receita alguns remédios, aonde você vai para comprá-los? É óbvio que você vai à farmácia.

Muitos exemplos poderiam ser aqui citados, e, num instante, você mesmo pode pensar em vários. Porém, sabemos que há muitas coisas que deveriam ser óbvias, mas que não correspondem a essa obviedade. Citando um só exemplo, vemos que, em muitos casos, policiais (não todos; digamos até que a menor parte) que deveriam nos defender dos bandidos, se tornam os bandidos que nos atacam. Este é um mal social que temos enfrentado em nosso país.

A essa altura talvez você já esteja imaginando sobre onde eu quero chegar com essas palavras, e talvez até já saiba. O que eu pretendo aqui é alertar para o fato de que às vezes a verdade negativa considerada no parágrafo acima é encontrada mesmo dentro da igreja. Muitas vezes nos encontramos fazendo coisas que são contrárias àquilo que seria óbvio para um servo do Senhor fazer.

No versículo que coloquei no começo dessa meditação Paulo faz referência a algo que deveria ser mais que óbvio na vida da igreja: o amor fraternal. E Paulo chega a dizer aos Tessalonicenses que ele não precisava nem escrever sobre isso para eles. O amor fraternal deveria ser enxergado de longe na igreja, de tão óbvio que é (ou pelo menos deveria ser) encontrá-lo aí. Mas sabemos que nem sempre isso acontece. Muitas das vezes falhamos. Reclamamos dos policiais, dos médicos, dos políticos e de muitas outras pessoas, classes e instituições, porque muitas das vezes eles falham naquilo que lhes é óbvio cumprir, mas nos esquecemos de olhar para nós mesmos, para as nossas falhas.

Sobre o amor fraternal, vejamos algumas coisas que a Palavra de Deus nos diz:

- Sem ele as demais coisas nada valem – Veja 1 Coríntios 13:1-3

- Quem não ama a seu irmão não pode amar a Deus – 1 João 4:8, 20 e 21

- Devemos amar até mesmo aos nossos inimigos – Mateus 5:44-46

- O amor é a evidência de que somos discípulos de Jesus – João 13:35

O amor é essencial à vida da igreja, sabemos disso, mas temos amado, de fato, uns aos outros?

Quando fechamos os olhos para os nossos irmãos que precisam de nós, não estamos falhando naquilo que seria óbvio para nós praticarmos?

Quando somos constantemente indelicados, impacientes, indiferentes uns para com os outros, não estamos falhando no amor?

Quando deixamos o rancor por alguém tomar conta de nosso coração, não há aí uma falha no amor fraternal, que leva à incapacidade de perdoar?

E o que dizer do mau uso que fazemos de nossa língua usando-a para destruir ou acabar de destruir ao invés de para edificar/admoestar/orar... pelos nossos irmãos? Obviamente que a atitude de desamor não está no falar em si, mas no “como” e no “porque” se fala.

E o que mais poderíamos citar aqui como exemplo de atitude de desamor? Creio que cada um de nós pode pensar em mais algumas coisas.

Amamos de verdade uns aos outros?

A igreja deveria ser o “local” óbvio para alguém vir quando está à procura de amor fraternal, compreensão, ajuda, companheirismo... Alguém que porventura vier em nossa igreja encontrará essas coisas? Encontrará essas coisas na sua vida?

Para terminar essa reflexão, leia o seguinte texto bíblico, meditando em cada palavra:

“Quem ama é paciente e bondoso.

Quem ama não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso.

Quem ama não é grosseiro nem egoísta; não fica irritado, nem guarda mágoas.

Quem ama não fica alegre quando alguém faz uma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo.

Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência.”

(1 Coríntios 13:4-7 BLH)

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